Colégio XV


Violência Simbólica contra a mulher


Até poucos dias  não sabia o que significava a expressão “violência simbólica contra mulher”, na verdade,  nunca tinha ouvido esta expressão, até que fui convidado pela coordenação pedagógica do Colégio Quinze, onde sou professor de religião, para apresentar palestras sobre o tema aos alunos(meninos), tendo por base os  princípios e a perspectiva cristã para a vida e para o trato com as mulheres, fundamentando a  temática  proposta na Palavra de Deus. Confesso que foi desafiador preparar o material  e  apresentar as palestras, porém como gosto de desafios,  pedi a graça de Deus e fui enfrente. Ontem, Dia Internacional da Mulher, pude ministrar as palestras  e  graça Deus, deu tudo certo.
Mas o que seria  a violência simbólica contra a mulher?
Em poucas palavras podemos dizer que a “Violência simbólica contra a mulher” acontece  através de atitudes  pejorativas  da mesma,  levando-a  a  ser  vista  e tratada como uma  coisa (objeto, fruta, animal, etc.) , sem que haja o reconhecimento  que a mesma  foi criada por Deus  e  é  uma  pessoa , logo deve  ser tratada da maneira mais digna possível. Um fato interessante é  que  algumas  das pessoas que sofrem este tipo de violência não reclamam  e  em muitos casos chegam a contribui para que a mesma se mantenha e desenvolva.
Em nossos dias é comum vermos  e ouvirmos as  mulheres sendo  chamadas de eguinha, cachorra, pêra, melancia, filé, com um sentido de consumo e não como elogio,   e estes  conceitos são reforçados  por  músicas cantadas e dançadas muitas vezes pelas próprias mulheres.
Com o propósito de apresentar a contracultura do Reino de Deus,  onde gente é gente e coisa é coisa,  apresentei  aos  alunos o desafio de agirmos como cristãos diante deste desmerecimento, desrespeito e descaso com as mulheres, pois as mesmas são pessoas criadas e  amadas por Deus e  devem ser tratadas com respeito, cuidado e reconhecimento por seus grandes valores e suas indispensáveis contribuições para a manutenção da vida, da família, da sociedade e da fé.  
Espero em Deus que tenhamos conseguido plantar as sementes conceituais do Evangelho no coração dos rapazes,  e que os mesmos passem  a  ver  e a tratar as mulheres como  Jesus as trataria, pois Ele resgatou a dignidade da mulher mesmo vivendo em uma sociedade machista e opressora da figura feminina.

                      Digamos NÃO  a  violência simbólica contra mulher, ainda que  a mesma aconteça de forma velada  e disfarçada em tom de brincadeira  e  folia. Sigamos o exemplo de Jesus, pois Ele  nos  ensina  a  teoria  e  a prática  de como as mulheres devem ser  bem tratadas,  respeitadas  e  dignificadas em nossa geração.





Jovens de mãos dadas com o perigo




A juventude é uma fase de muitas descobertas e possibilidades, que podem ser vivenciadas tanto nos aspectos positivos, quanto nos negativos. Hoje, 24/02/2012, 0h10min, vinha com minha família de uma vigília que fizemos na Igreja Kerigma, na qual eu e minha esposa somos pastores e esperamos por sua visita, e presenciei cenas que fizeram meu coração doer. Além ver  muitos jovens com comportamentos contrários a vontade de Deus, um deles me chamou a atenção, pois fora criado em uma Igreja Evangélica, recebeu ensinamentos bíblicos, trabalhou na obra de Deus, e agora estava molhado por haver tomado banho em um posto de combustíveis e estava acompanhado de outros jovens que não manifestavam temor ao Senhor. Vendo esta cena pensei: “eu não aguentaria ver um filho meu nesta condição”.
Creio que para a mãe daquele jovem a situação não é fácil, pois nós pais desejamos o melhor para nossos filhos e vê-los  drogados, prostituídos, desgarrados, maltrapilho, etc, deve ser algo terrível, talvez pior do que a nossa morte.Diante desta situação, lembrei de uma pergunta bíblica: “ De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho?” (Salmos 119:9 a), e procurei  respostas na própria Palavra de Deus e graças a Deus as encontrei. Vejamos alguns dos princípios a serem adotados por um jovem que não quer se perder, nem tão pouco levar outros a perdição:
·       Observar as Escrituras sagradas, nela encontramos a sabedoria e o conhecimento de Deus : “Observando-o segundo a tua palavra.” (Salmos 119:9 )
·       Lembrar  de  Deus constantemente: “ Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer;” (Eclesiastes 12:1 )
·       Seguir as orientações dos mais velhos (pais, tios, avós, responsáveis) e sendo humilde: “ Rogo igualmente aos jovens: sede submissos aos que são mais velhos; outrossim, no trato de uns com os outros, cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça.” (1 Pedro 5:5)
·       Evitar a exposição ao mal: “ vi entre os simples, descobri entre os jovens um que era carecente de juízo,  que ia e vinha pela rua junto à esquina da mulher estranha e seguia o caminho da sua casa,” (Provérbios 7:7-8)
·       Não deixar  de congregar, pois o estar juntos, nos preserva de muitos males e nos proporciona muitos benefícios e crescimento espiritual, pois diz a Palavra de Deus:“ Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima.” (Hebreus 10:25)
·       Evitar más conversações ou coisas do gênero: “ Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” (1 Coríntios 15:33)

É claro que existem outros fatores a serem  observados por um jovem que deseja seguir um caminho diferente, o caminho do céu. Mas, seguindo a estes princípios, muitos problemas serão evitados e outros corrigidos.
Oração: Senhor Jesus,  socorra aquele jovem que hoje está desgarrado e console o coração de sua família que hoje sofre, pedimos isto em Teu nome, amém.

Pr. Almy Alves Junior

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